A BRUIE (Buoyant Rover for Under-Ice Exploration) foi desenhada para percorrer a superfície gelada e enviar informações sobre o local. Este é apenas um protótipo que, no futuro, pode vir a ser desenvolvido e aproveitado de outra forma.
Para funcionar, a BRUIE tem de andar "no teto", ou seja, flutua e as suas ondas usam a camada de gelo superior para se deslocar. As informações são captadas pelas câmaras da sonda e instrumentos que permitem estudar as águas que a rodeiam. São depois enviadas por satélite para o JPL ou outro local no mundo, onde pode também ser controlado.
Os testes, que decorreram em Barrow, no Alasca, decorreram sem problemas e foi possível verificar que pelo menos as primeiras versões da sonda, estão a funcionar da melhor forma.
Além do teste à tecnologia, a BRUIE pode também ser uma forma de estudar o metano que existe nestas camadas de gelo. "Estamos a ajudar a quantificar as emissões de gases de efeito de estufa que estão a afetar o clima, enquanto construímos um veículo e plataforma científica que serve como percursor de algo que um dia pode voar até à Europea ou Enceladus", diz Kevin Hand, um dos astrobiólogos que participou no teste, num vídeo lançado pela NASA.
O oceano da Europa tem três vezes mais água do que a Terra, mas outras luas de Saturno têm também o seu oceano subterrâneo.
Por agora, a sonda ficou pelos oceanos terrestres, mas a NASA já anunciou que pretende ir até Júpiter e Europa na década de 2020. É possível que uma versão mais avançada desta sonda faça parte da missão..
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