domingo, 20 de setembro de 2015

NASA diz que lua de Saturno tem um oceano de água líquida

Os indicadores até agora conseguidos pela agência espacial norte-americana apontam para a existência de um oceano debaixo da crosta de gelo que cobre a lua Enceladus. Falta descobrir a razão pela qual a água não está congelada.

Se a existência de água é um bom indicador para a existência de vida tal como é conhecida na Terra, então a lua Enceladus, de Saturno, pode ser um bom candidato. A Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA na sigla em inglês) diz que existem fortes indícios de que existe um oceano líquido debaixo da crosta de gelo do astro.
Enceladus
Enceladus


As conclusões chegam após uma análise dos dados recolhidos pela sonda Cassini. Foram observadas
pequenas oscilações no gelo que existe à superfície da lua, algo que para a NASA é um forte indicador da existência de água debaixo da crosta principal e em todo o astro.
Os movimentos da crosta gelada também acontecem por causa do movimento de rotação da lua em torno de Saturno. “Os cientistas da Cassini analisaram mais de sete anos de imagens captadas a Enceladus. Eles mapearam cuidadosamente a posição de alguns elementos - sobretudo crateras - em centenas de imagens, para analisarem as mudanças com uma grande precisão”, lê-se no comunicado da NASA.
Outro indicador que aponta neste sentido é a existência de geisers no polo sul de Enceladus, que emana grandes quantidades de água para a atmosfera.

Representação dos geisers de Enceladus
Representação dos geisers de Enceladus

Imagem do Polo sul de Enceladus
Os resultados desta investigação vão em breve sofrer um reforço. A sonda cassini vai fazer uma aproximação a Enceladus no final do mês de outubro, ficando apenas a 30 quilómetros da superfície do satélite natural.
O que está a intrigar os investigadores é o porquê de a água do oceano subterrâneo não estar congelada. As mais recentes investigações parecem indicar que a sinergia entre a lua e Saturno pode estar a gerar mais temperatura do que aquela que os cientistas previamente pensavam existir.

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