Montanhas de gelo com quase três quilómetros de altura em Plutão. Desfiladeiros de quilómetros na lua Caronte. E um outro satélite natural, Hydra, que mais parece lembrar um feijão. E tudo graças à missão da sonda New Horizons.
A última imagem partilhada de Plutão mostra aquela que é a “visão” mais definida do planeta até ao momento. Apenas representa 1% da superfície total do astro, mas já é mais do que suficiente para os investigadores perceberem novos elementos.
Por exemplo, a NASA diz estar surpreendida por encontrar montanhas de gelo com 3.500 metros de altura e tão “jovens” - têm 100 mil anos e acredita-se que possam estar ainda em processo de formação.
E fica desde já o aviso: a imgem foi captada antes da sonda New Horizons ter atingido o ponto máximo de aproximação, pelo que nas próximas horas pode ser revelada uma “nova imagem mais definida de sempre” do planeta anão.
Virando a câmara da sonda para outra posição, já foi revelada também aquela que é até ao momento a melhor imagem de sempre da lua de Plutão, Caronte:
A área mais escura na parte superior do satélite já foi apelidada de Mordor e logo ao lado é possível ver desfiladeiros com vários quilómetros de distância, de acordo com as análises da NASA.
Os cientistas também estão a ficar entusiasmados com o facto de a superfície de Caronte estar pouco danificada, existindo teorias de que o astro ainda está também em processo de formação geológica.
Mas o prémio de “mistério” da semana vai para outra lua de Plutão, Hydra. A NASA revelou uma imagem do satélite natural e só fica uma ideia: tem uma forma pouco comum:
Apesar da baixa resolução da imagem, é de destacar que esta é a primeira imagem “nítida” de Hydra. O satélite não é simétrico, apresentando de um lado o triplo da massa do outro.
E já está feita a promessa: amanhã, 17 de julho, será revelada uma nova imagem da lua de Plutão.
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